O Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga acaba de aceitar uma providência cautelar para travar o avanço da instalação da linha de muito alta tensão em Perelhal, uma das freguesias de Barcelos que mais irá ser afetada pela obra.
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No documento a que o JN teve acesso pode ler-se que o Ministério do Ambiente e da Transição Energética e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) "estão obrigados a impedir, com urgência, e de imediato, que a REN prossiga os trabalhos".
A providência cautelar é assinada pela Junta de Freguesia de Perelhal e a Associação Perelhal Solidário.
Ao JN, o autarca, Manuel Miranda, fala numa vitória, espelho de uma luta que "não vai parar".
Perelhal tem sido a freguesia que mais tem contestado a instalação da linha de muito alta tensão. Já houve marchas lentas e, mais recentemente, foram criados grupos de vigilância no monte para impedir os trabalhos no local pela REN.
Entretanto, a Junta de Freguesia aguarda ainda que o Governo se pronuncie sobre uma proposta de traçado alternativo, que, diz a autarquia, irá afetar muito menos as populações e equipamentos sociais e desportivos.