A Câmara de Braga vai avançar com a segunda fase da reabilitação da antiga escola Dr. Francisco Sanches, onde já se encontra o arquivo municipal, através de um investimento de um milhão de euros que permitirá criar o Museu de Braga.
Corpo do artigo
Segundo o município, este será um novo local de “identidade territorial” que pretende assumir um “papel central” na rede cultural da cidade e que terá também espaço para associações, auditórios e residências artísticas.
O projeto museográfico foi aprovado em reunião de executivo, com os votos favoráveis da maioria PSD/CDS e do PS e a abstenção do vereador da CDU. De acordo com a proposta, a intervenção – com um prazo de execução de 180 dias – permitirá fazer obras de reabilitação e instalação da área estritamente interpretativa do museu, definindo o percurso dos visitantes por um conjunto de núcleos temáticos.
“O Museu de Braga surge como um projeto inovador e estruturante para a cidade, enquadrando-se numa estratégia alargada de requalificação patrimonial, modernização museológica e valorização da identidade territorial”, refere o documento, salientando que a antiga escola ganhará uma “nova vocação cultural” depois de a primeira fase da reabilitação do edifício, que custou dois milhões de euros, ter permitido instalar o arquivo municipal no piso inferior.
Projeto estruturante
“O Museu de Braga surge como um projeto inovador e estruturante para a cidade, enquadrando-se numa estratégia alargada de requalificação patrimonial, modernização museológica e valorização da identidade territorial”, refere o documento, salientando que a antiga escola ganhará uma “nova vocação cultural” depois de a primeira fase da reabilitação do edifício, que custou dois milhões de euros, ter permitido instalar o arquivo municipal no piso inferior.
Segundo a autarquia, o Museu de Braga será “um espaço dinâmico de conhecimento, experimentação e envolvimento comunitário”. Para além do seu caráter expositivo, “assumirá um papel central na rede cultural da cidade, articulando-se com outras instituições culturais, promovendo atividades educativas, eventos científicos e ações de mediação que consolidem o seu impacto na comunidade”.
“Ao aliar tradição e inovação, o Museu de Braga posicionar-se-á como um espaço vivo, aberto à comunidade, onde a história da cidade será preservada, interpretada e continuamente reinventada para as futuras gerações”, vinca a Câmara de Braga. O novo espaço estará integrado na Rede Portuguesa de Museus e na Rede Regional de Museus de Identidade Territorial.
Encurtar pagamentos às Juntas
Noutro âmbito, e no período de antes da ordem do dia da mesma reunião, o vereador socialista Artur Feio pediu “cuidado” do município nos prazos de pagamentos às Juntas de Freguesia pelos serviços de refeições, dizendo ter relatos de que a autarquia estará a pagar a três meses. “São verbas que pesam muito nos orçamentos das freguesias, sobretudo das mais pequenas”, afirmou.
Na resposta, o presidente da Câmara, Ricardo Rio (PSD), disse que “não é prática regular” que os pagamentos sejam feitos a três meses, mas sim a dois, embora tenha admitido que “possa ter havido uma ou outra situação” em que isso aconteceu. “Pode não ser um pagamento tão pronto quanto seria necessário na perspetiva das Juntas de Freguesia, mas é o pagamento possível”, indicou o autarca.