<p>O novo Palácio da Justiça de Cabeceiras de Basto foi, ontem, inaugurado pelo ministro Alberto Costa. Uma obra de 2,3 milhões de euros que alberga também a Conservatória e a Repartição de Finanças.</p>
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Alberto Costa, Ministro da Justiça, e o Secretário de Estado, Conde Rodrigues, estiveram, ontem, em Cabeceiras de Basto para inaugurar o novo Palácio da Justiça que albergará no mesmo espaço o Tribunal da Comarca cabeceirense, a Conservatória e ainda o serviço local de Finanças. Esta obra custou cerca de 2,3 milhões de euros e vem no seguimento do investimento que o governo tem feito no âmbito do Programa de Modernização das Infra-estruturas judicias 2009/2011, considerado o programa que implica o maior investimento de sempre nas infra-estruturas judiciais, cifrado em cerca de 150 milhões de euros.
"Um dia feliz", considerou Alberto Costa, por significar "optimismo acerca do futuro e vontade de colocar ao serviço das pessoas mais conforto, mais qualidade e mais eficiência nos serviços". O governante adjectivou a obra em Cabeceiras de Basto de "emblemática" e afirmou estar nesta inauguração a prova que "o governo não pensa apenas nas grandes metrópoles, mas também estamos orientados para as comunidades mais pequenas e para as comunidades do interior, muitas vezes esquecidas".
O titular da pasta da Justiça regozijou-se pelo facto de ter conseguido que nos últimos três anos a tendência de pendências nos tribunais tenha diminuído e deu o caso de Cabeceiras como exemplo. "Nesta comarca esse mesmo processo ocorreu e houve uma melhor capacidade de resposta, tendo-se passado de taxas de resolução negativas para taxas francamente positivas. Em 2008, por cada 100 processos entrados, em Cabeceiras de Basto, foram resolvidos 110 processos", explicou. Alberto Costa também gostou de ver a simbiose no mesmo local entre os três serviços, Conservatória, Tribunal e Finanças, enaltecendo o facto de, dessa forma, servirem melhor a população.
Para Joaquim Barreto a inauguração do Palácio da Justiça é o concretizar de um sonho antigo. O autarca cabeceirense lembrou as condições em que estes serviços públicos funcionavam nas instalações do Convento de S. Miguel de Refojos e vaticinou que este é "um edifício que vai ficar para a história". Apesar do valor da obra ascender a 2,3 milhões de euros, o edil considera-a "ajustada às necessidades do concelho".
Na hora de agradecer o investimento estatal, Barreto elogiou a atitude de "um governo que faz e está atento aos problemas do interior". O edifício, apesar de inaugurado ontem, já se encontra há algum tempo em pleno funcionamento.