A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) assume, a partir desta terça-feira, a gestão do Hospital de São Paulo, em Serpa, reabrindo o serviço de urgência (SU) e inaugurando a unidade médico-cirúrgica (UMC) para toda a população.
Corpo do artigo
De acordo com um comunicado emitido esta manhã, a UMP justifica que “gradualmente, e depois de capacitar adequadamente a unidade hospitalar em termos técnicos e de recursos humanos, vai passar a gestão para a misericórdia de Serpa”, acrescentando que “o SU está disponível das 8 às 24 horas e a UMC, que foi construída de raiz, prevê a realização de 2500 a 3000 cirurgias ano”.
Esta unidade envolve um investimento de 3,7 milhões de euros e substitui o bloco operatório do Hospital de São Paulo, desativado em 2005.
No documento é ainda referido que a UMP “pretende trabalhar para que esta unidade hospitalar possa ter uma gestão profissionalizada” visando adquirir competências “com benefícios em cuidados de saúde para a comunidade”.
O Hospital de São Paulo passa a ter como diretora clínica Graça Coelho e, “reunindo profissionais de referência”, a União das Misericórdias Portuguesas assegura que pretende “proporcionar um serviço de saúde de qualidade e merecedor da confiança da população”, garantindo que vai “disponibilizar” diversas valências, nomeadamente de cuidados continuados, consultas de especialidade, exames com meios complementares de diagnóstico e terá capacidade para cirurgias de ambulatório e internamento.
No início do passado mês de dezembro, a provedora da Santa Casa Misericórdia de Serpa (SCME), Isabel Estevens, revelou que a UMP iria integrar a administração do Hospital de São Paulo ao abrigo de “um acordo de gestão em parceria” entre as duas entidades. A responsável referiu que o acordo previa que “a UMP possa fazer a gestão do hospital, no âmbito do acordo de cooperação com o Estado”, que deverá terminar em final de 2024, princípio de 2025.