A Comissão de Utentes do Litoral Alentejano, autarcas e profissionais de saúde realizaram uma ação de protesto na entrada do Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, reivindicando investimentos com vista à melhoria das condições de trabalho e de atendimento.
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O protesto decorreu esta sexta feira e juntou cerca de 20 pessoas. De acordo com Dinis Silva, da referida comissão, são exigidas obras em extensões de saúde de Vila Nova de Santo André e Alcácer do Sal, bem como a construção de novas, em Santiago do Cacém, Saboia e Vila Nova de Milfontes. Também surge como necessidade para os utentes a contratação de profissionais de Saúde, como mais cardiologistas porque só existe um no hospital e pediatras para assegurar as consultas desta especialidade, sem médico há mais de um ano.
Dinis Silva afirma a necessidade de cumprimento dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos porque a Cirurgia de Otorrinolaringologia tem cerca de 600 dias de espera, a realização de consultas periódicas nas Extensões de Saúde com o mínimo de uma vez por semana, bem como a abolição de taxas moderadoras ou a realização de exames complementares de diagnóstico nos centros de saúde.
Os profissionais de saúde, de acordo com a nota da Comissão de Utentes, pedem a abertura de concursos com dedicação exclusiva, salários e carreiras dignas e a redução do número de Utentes por cada Médico de Família. Dinis Silva afirma a intenção de realização de novo protesto com as mesmas reivindicações.