O principal accionista da fábrica Bordalo Pinheiro, das Caldas da Rainha, afirmou que está a ser negociada uma solução de viabilização para a empresa e que o processo estará concluído dentro de um mês.
Corpo do artigo
"Estamos a tentar encontrar uma solução, no caminho da viabilização, e penso que dentro de um mês estará tudo resolvido", sublinhou Jorge Serrano, principal accionista da fábrica de faianças, que emprega 172 pessoas.
O responsável pela empresa, que em Dezembro anunciou a suspensão da laboração, alegando falta de encomendas, adiantou apenas que "está em negociações com o grupo Visabeira" e "em tempos" teve "conversações com Maria José Nogueira Pinto".
Contactada pela Lusa, fonte da Visabeira disse que para já não faz comentários sobre o interesse na aquisição da fábrica.
A empresa é detentora dos mais de mil moldes originais do artista Rafael Bordalo Pinheiro e as suas reproduções são efectuadas por técnicos especializados e que trabalham nestas peças há algumas dezenas de anos.
A empresa possui ainda uma outra unidade fabril de loiça utilitária que emprega a maioria dos trabalhadores.