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O PSD aposta numa linha de continuidade em Espinho. Com o atual presidente, Pinto Moreira, impedido de se recandidatar, por estar a cumprir o seu terceiro e último mandato, será o atual vice-presidente, Vicente Pinto, a assumir o lugar de cabeça de lista. A candidatura do ainda vice-presidente era há muito dada como certa. Tem surgido de forma frequente a "dar a cara" pela obra feita no atual mandato.
Com a governação facilitada pela maioria alcançada para a Câmara, em 2017, dispondo de quatro lugares contra três dos socialistas, o Executivo tem tido na Assembleia Municipal a principal fonte de oposição à sua política. Neste órgão, o PSD tem apenas nove de um total de 21 mandatos.
Gorada a aposta do PS no arquiteto Nuno Lacerda Lopes, que acabou derrotado em 2017, os socialistas avançam agora com Miguel Reis, 43 anos, atual vereador na Oposição e presidente da Concelhia para a reconquista da Câmara.
O movimento independente "Pela Minha Gente", liderado nas eleições autárquicas de 2017 pela vereadora dissidente do PSD Leonor Fonseca e que se tornou na terceira força mais votada, não confirmou ainda se irá a votos este ano. Os restantes partidos também ainda não apresentaram as suas candidaturas.