Com a saída de Emídio Gomes para a presidência da Metro do Porto, cargo que ocupará a partir desta quarta-feira, a cadeira de reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) fica vazia. Até à eleição de um novo responsável, a gestão da academia de Vila Real deverá ser confiada ao vice-reitor Jorge Ventura. No entanto, a decisão é do Conselho Geral.
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De acordo com os estatutos, em caso de vacatura, de renúncia ou de incapacidade permanente do reitor, deve o Conselho Geral da UTAD determinar a abertura do procedimento de eleição de um novo reitor no prazo máximo de oito dias. Durante o período de vacatura, este será exercido interinamente pelo vice-reitor escolhido pelo Conselho Geral ou, na falta deles, pelo professor decano da UTAD. Jorge Ventura é o atual vice-reitor na instituição de Ensino Superior.
Como o Conselho Geral não está em plenas funções (falta escolher os sete elementos cooptados), poderá ser, por agora, o vice-reitor Jorge Ventura a assumir o cargo.
"Contas equilibradas"
No momento da partida, Emídio Gomes garante que vai deixar a universidade "com o sentido de dever cumprido" e a certeza de que o seu sucessor encontrará "uma casa arrumada, com as contas equilibradas e as condições necessárias para que a UTAD continue a evoluir e a progredir em direção ao seu futuro, com total confiança". Palavras que dirigiu, em comunicado, à academia.