Luísa Maia apresentou a candidatura e está confiante numa vitória, numa autarquia onde o PSD nunca ganhou. CDS-PP juntou-se à “Aliança por Vila do Conde”.
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Acabar com o trânsito “caótico” à entrada da cidade, traçar um Plano de Mobilidade em 90 dias e executá-lo num ano, levar água e saneamento a todo o concelho, dar especial atenção às freguesias, rever o PDM, reduzir a derrama, devolver parte do IRS, apostar forte no turismo cultural, recuperar a Seca do Bacalhau e o Forte de S. João, dar um destino ao antigo Centro de Saúde, instalar painéis solares em todos os edifícios municipais. São estas as grandes prioridades de Luísa Maia. A advogada de 54 anos apresentou, anteontem à noite, a candidatura da coligação “Aliança por Vila do Conde” (PSD/CDS-PP) à Câmara de Vila do Conde.
Uma “força da natureza, de uma competência inigualável, com uma dedicação exemplar à causa pública. Uma mulher de garra, que põe a alma em tudo que faz, mas, ao mesmo tempo, de um grande equilíbrio e sentido humanista”, descreveu o presidente do PSD/Porto e candidato à Câmara do Porto, Pedro Duarte.
“É filha da terra. Próxima. Ouve. Não precisa disto para viver. Representa a mudança tranquila de que Vila do Conde precisa”, frisou o presidente do grupo parlamentar do PSD. Hugo Soares apelou ao “voto útil”, lembrando que, em Vila do Conde, as Autárquicas “se decidirão entre PS e Aliança por Vila do Conde”.
“Uma mulher que conhece os problemas reais do concelho, com uma visão para Vila do Conde, disposta a governar com as pessoas e para as pessoas com determinação, verdade e proximidade”, afirma o mandatário da candidatura, José Santos Cruz.
Depois da rutura com o PS em 2017, seguiu-se, em 2021, o regresso socialista com Vítor Costa. Agora, diz o PSD, os vilacondenses já perceberam que o concelho “merece mais com alma” e esta é “uma oportunidade clara” entre “mais do mesmo ou o avanço em frente”.
Miguel Paiva diz que Luísa Maia é “boa pessoa”, “lutadora”, “determinada” e, por isso, o presidente da ULS de Entre Douro e Vouga “não podia dizer que não” ao convite para ser cabeça de lista à Assembleia Municipal da sua terra. Elogiou Elisa Ferraz, piscando o olho ao eleitorado da NAU (o movimento independente da ex-presidente da Câmara, derrotadas em 2021 e que agora não volta a concorrer) e lembra que Vila do Conde, “bafejada pela sorte” no património, na história e na localização, “tem tudo para estar 10 vezes melhor”.
“Não há duas sem três: ganhamos as Europeias, ganhamos as Legislativas, bora lá ganhar as Autárquicas”, rematou Miguel Paiva, convocando todos para ajudar “a grande missão” de esclarecer o eleitorado.