<p>Os funerais das duas mulheres, tia e sobrinha, vítimas do rebentamento de uma caldeira na tarde de domingo, em Nogueira do Cravo, Oliveira de Azeméis, realizam-se hoje, terça-feira,à tarde. Ainda não há certezas quanto às causas que estarão na origem da tragédia. <br /></p>
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O ambiente na freguesia de Nogueira do Cravo é de pesar. A tragédia que vitimou mortalmente Maria da Conceição de 57 anos e feriu ligeiramente o marido, Joaquim Valente Oliveira, um casal de emigrantes que tinha, um dia antes, regressado em definitivo da Suíça, era comentada um pouco por toda a freguesia. "Andou a trabalhar toda a vida para um fim destes", dizia-se.
"O casal ia fazer uma festa com a família à noite e acabaram por ter uma tragédia tão grande", afirmavam alguns dos habitantes na rua onde aconteceu o rebentamento que resultou também na morte de Albertina Soares e ferimentos ligeiros no marido, José Jesus Soares, tios de Maria Conceição, residentes em Pindelo.
As causas que terão levado à tragédia eram também motivo de especulação entre a vizinhança: "Eles já não usavam a caldeira há mais de um ano, porque estavam na Suíça e quando vinham também raramente a ligavam". Mas certezas só depois de concluída a investigação que, de acordo com o comandante dos bombeiros de Fajões, Manuel Abreu, será efectuada pela PJ.
O funeral de Maria da Conceição realiza-se na tarde de hoje pelas 16.30 horas na igreja de Nogueira do Cravo. Albertina Soares, vai a enterrar pelas 15.30 horas no cemitério de Pindelo.
O presidente da Câmara Municipal, Hermínio Loureiro, que esteve no local no dia do rebentamento, lamentou o acontecimento que enlutou duas famílias do concelho. "Temos a lamentar a morte de duas pessoas devido ao rebentamento da caldeira", disse.