Os corpos das seis vítimas do naufrágio ocorrido, este sábado, na Costa de Caparica, Almada, foram levados para a morgue do hospital Garcia da Horta, estando a ser montado no hospital um posto de apoio aos familiares, disse fonte oficial.
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Seis pessoas morreram, este sábado, perto de uma das praias da Costa de Caparica depois de o barco em que viajavam ter naufragado. O único sobrevivente do acidente, um homem de 37 anos, conseguiu nadar até à praia onde pediu auxílio. Está internado no hospital Garcia da Horta, com hipotermia.
O subchefe Pacheco Antunes, da polícia marítima, disse aos jornalistas que a embarcação, em fibra, tinha sete metros e meio e que apresentava um grande rombo.
O alerta foi dado às 19.30 horas pelo sobrevivente, que conseguiu contar que havia outros seis tripulantes.
Pacheco Antunes acrescentou que as buscas começaram de imediato e que logo de seguida apareceu um corpo na praia, conhecida como praia do CDS, e que as outras cinco vítimas foram encontradas mais a sul, na praia do Dragão Vermelho, precisou, acrescentando que foram infrutíferas as tentativas de reanimação de três das vítimas.
Ainda de acordo com o subchefe, a embarcação tinha partido do cabo Espichel, tinha canas de pesca a bordo e presumivelmente dirigia-se ao porto de Lisboa.
O responsável admitiu que os tripulantes terão tentado fazer a rota mais curta, navegando junto à costa, o que a ter acontecido era contraproducente. Apesar de a embarcação ter coletes salva-vidas nenhum dos corpos tinha colete, notou a fonte, concluindo que a polícia marítima já comunicou o caso ao Ministério Público.
Vieitas Ruivo, adjunto do capitão do Porto de Lisboa, disse também aos jornalistas que em dias de forte ondulação os pescadores deviam navegar longe da costa e que deviam usar os coletes de salvação.
Na operação de resgate esteve envolvido um helicóptero da Força Aérea, uma corveta da marinha e meios da polícia marítima, bombeiros e proteção civil.