Mary da Dinamarca é a mais recente rainha sem sangue azul. No Reino Unido, há de chegar a hora da princesa Kate lhe seguir o exemplo.
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No dia 14, a australiana Mary Donalson, tornou-se rainha da Dinamarca, quase 24 anos após ter conhecido o então príncipe herdeiro, Frederico, num bar em Sydney, à margem dos Jogos Olímpicos. O casamento a aconteceu em 2004 e a advogada virou princesa - o que nunca desejou -, já a saber que, um dia, iria chegar ao trono ao lado atual rei danês.
Mary, de quase 52 anos, não é a única plebeia entre as rainhas da monarquia europeia da atualidade, provando que o amor nem sempre combina com sangue azul, atravessando mesmo continentes. Pelas origens “comuns”, acabam por conquistar a opinião pública com o carisma e pela proximidade, somando muita popularidade.
Nascida em Buenos Aires, Argentina, a ex-investidora Máxima, 52 anos, é a rainha consorte dos Países Baixos desde abril de 2013, fruto do casamento com o rei Guilherme. Os dois conheceram-se na Feira de Sevilha em Espanha, em 1999, quando ele era o jovem herdeiro ao trono. O passado do pai dela começou por assombrar o relacionamento, mas a sua simpatia e forma de estar acabaram por vencer e Máxima é adorada pelo povo.
Letizia, a ex-jornalista
Igualmente plebeia, mas menos consensual, é Letizia, a mulher do rei Felipe de Espanha, que deixou o jornalismo para se instalar no palácio, primeiro como princesa e, desde 2014, como rainha. Aos 51 anos, vinda da classe média, é, de certa forma, mal-amada pelos espanhóis, muito à conta da sua forte personalidade. Divorciada, foi num jantar de amigos, em setembro de 2002, que conheceu o outrora príncipe das Astúrias, que lhe terá achado graça ao vê-la a trabalhar na TV.
Integrante da casa real britânica desde 2011, quando se casou com o príncipe William, Kate Middleton, de 42 anos, será futuramente a rainha consorte do Reino Unido, e há quem a compare à sogra, Diana de Gales, a malograda “princesa do povo”, que nunca conheceu. Oriunda da classe alta, conheceu o filho mais velho do rei Carlos III na universidade e a paixão despertou.
Na Suécia é o antigo “personal trainer” Daniel Westling que se prepara para ser marido da futura rainha, a princesa Victoria, com quem casou em 2010, passando a ser membro da Casa de Bernadotte. No seu caso, nunca será rei, mas sim príncipe consorte.