Ex-namorado de Maria Cerqueira Gomes critica "julgamento popular" à chegada a tribunal

Maria Cerqueira Gomes mantém silêncio sobre a situação judicial que envolve o ex-namorado, Cayetano Rivera
Foto: Instagram de Maria Cerqueira Gomes
Cayetano Rivera apresentou-se no tribunal de Alcalá de Guadaíra, nos arredores de Sevilha, para responder pelo despiste em que embateu numa palmeira e que terá abandonado antes da chegada da polícia. O toureiro queixa-se de "assédio mediático" e recusou comentários até falar com o juiz.
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Mesmo avesso a flashes, Cayetano Rivera voltou a estar no centro das atenções em Espanha, desta vez longe das arenas. O toureiro, de 48 anos e ex-namorado da apresentadora portuguesa Maria Cerqueira Gomes, apresentou-se esta segunda-feira no Juízo de Instrução número 4 de Alcalá de Guadaíra, município situado a poucos quilómetros de Sevilha, para responder pelo acidente de viação que protagonizou recentemente.
À chegada ao tribunal, encontrou dezenas de jornalistas e câmaras, situação que o deixou visivelmente incomodado. "Não quero alimentar este julgamento popular", repetiu, recusando-se a prestar esclarecimentos. Acusou ainda a comunicação social de estar a criar "coisas que não são" e insistiu que só falará "onde deve falar": perante o juiz.
O toureiro limitou-se a recordar que o acidente envolveu apenas o seu veículo e uma palmeira. "Porque é que estão aqui tantos jornalistas por causa de uma rotunda?", questionou, surpreendido com o aparato mediático.
Despiste e polémica pela recusa de teste
O acidente ocorreu numa rotunda próxima da urbanização onde reside. O carro saiu da via e embateu numa palmeira, provocando danos materiais, mas sem feridos. A controvérsia surgiu quando Cayetano abandonou o local antes da chegada da polícia, que acabou por se deslocar ao seu domicílio para o identificar e solicitar que realizasse um teste de alcoolemia.
Segundo a agência EFE, o toureiro é investigado por alegada recusa ao teste, infração prevista no artigo 383 do Código Penal espanhol, punível com pena entre seis meses e um ano de prisão e inibição de conduzir de um a quatro anos. Soma ainda uma multa de 80 euros por ter abandonado o local.
Apesar dessa possibilidade, Cayetano desvaloriza a gravidade da situação e assume apenas que se descuidou. "Foi culpa minha. Fui buscar o comando e distraí-me", afirmou.
Fisicamente garante sentir-se bem, mas emocionalmente admite desgaste. "Estou a tentar lidar com este assédio mediático o melhor possível", disse aos jornalistas. Confrontado com o incidente que protagonizou no verão, num restaurante de fast food em Madrid, recusou qualquer ligação entre os episódios.: "Cada processo seguirá o seu curso. Estão a juntar tudo sem razão."
O julgamento deverá esclarecer se houve ou não recusa à prova de alcoolemia e confirmar o que aconteceu após o impacto. Até lá, Cayetano pede apenas que o deixem seguir em frente, pois foi "um percalço mínimo que podia acontecer a qualquer pessoa".

