Rute Cardoso prestou uma derradeira homenagem e deixou mensagem tocante no mural dedicado ao marido, o avançado Diogo Jota, que morreu num trágico acidente de viação, que também vitimou o irmão André Silva
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A viúva do jogador português Diogo Jota visitou o mural de homenagem ao atleta, que morreu a 3 de julho, num trágico acidente de viação em Espanha, e deixou uma mensagem muito especial na parede preta no exterior de Anfield e que se tornou ponto de homenagem, em Liverpool.
"Amo-te, para sempre… a tua branquinha", escreveu Rute Cardoso. A revelação, avançada pela revista TV7 Dias, foi feita por uma fã, identificada como m4ndyM00, que fotografou a companheira do malogrado avançado de 28 anos a escrever a mensagem, tendo-a revelado na rede social TikTok dois dias depois desse momento tocante.
Recorde-se que, na sexta-feira, 11 de julho, e dois dias depois da missa de sétimo dia celebrada na Igreja Matriz de Gondomar, Rute Cardoso, esteve em Anfield, estádio do Liverpool FC, para prestar homenagem ao avançado português e ao irmão, André Silva, de 25 anos. A visita contou com a presença de vários elementos do plantel e da equipa técnica, incluindo o treinador Arne Slot e o capitão Virgil van Dijk.
Diogo Jota e André Silva morreram tragicamente na sequência de um acidente de viação na A-52, em Espanha, após um rebentamento de pneu. Os irmãos seguiam viagem de para apanhar um ferryboat em Santander, Espanha, rumo ao Reino Unido, onde Jota se preparava para o início da pré-temporada.
O acidente continua a estar sob investigação sendo que as primeiras peritagens apresentadas pela Guardia Civil de Zamora indicam, segundo informações avançadas à SIC no final da semana passada, que o carro em que seguiam os dois irmãos, um Lamborghini, poderia estar a circular acima da velocidade máxima permitida naquela estrada, que era de 120 quilómetros por hora. “Está a ser realizada e concluída a peritagem, onde entre outras coisas estão a ser estudadas as marcas deixadas (no piso) por uma das rodas do veículo, tudo aponta também para um possível elevado excesso de velocidade”, citou a estação de Paço d'Arcos.
Mais recentemente, o camionista português que diz ser autor do vídeo que mostrou o acidente letal, José Azevedo, e que parou para tentar ajudar a combater as chamas do carro incendiado, desmente as provas que apontam para eventual excesso de velocidade. “Só de manhã é que soube que eram os irmãos que estavam lá dentro do carro. Vocês têm a minha palavra de que eles não iam com excesso de velocidade”, afirmou o camionista.