“As saudades são muitas e a dor também…”, confessa Filipa Nascimento ao recordar a prima Joana, que morreu a 23 de junho, dias após ser esfaqueada pelo ex-namorado. “Foi há um ano que o mundo me pareceu mais cruel, mas, sinceramente, parece que foi ontem, acrescenta a atriz, ao rever fotos das duas.
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"A Joana, a minha prima, tinha 26 anos e uma vida pela frente, sonhos por concretizar, família por ver crescer, objetivos por alcançar”, partilhou, o ano passado, Filipa Nascimento, ao chorar a morte da prima, sete dias após ser esfaqueada pelo ex-namorado.
Esta terça-feira, a atriz prestou homenagem à familiar. “Foi há um ano que o mundo me pareceu mais cruel, mas, sinceramente, parece que foi ontem. A memória que tenho deste dia e dos seguintes é tão vivida que não me deixa sarar, fazer o luto nem seguir em frente. Não pensei escrever, nem assinalar este dia porque gosto de guardar este assunto muito para mim, mas hoje quando fui rever fotos tuas, como faço quase todos os dias, senti tanta vontade de chorar que decidi partilhar um pouco do que sinto”, partilhar.
Filipa diz que escrever faz com que sinta Joana “por perto”. “A tua voz está tão presente na minha cabeça e que sortuda sou por ainda ressoar em mim! As saudades são muitas e a dor também… (e agora deu-me vontade de rir porque sei, perfeitamente, o que me dirias, com o teu ar gozão, a tudo o que estou a escrever)”, acrescenta.
“Bem… o meu coração pelo menos mais leve ficou! E se é mesmo verdade que existe vida para além desta aqui em baixo, então espera por mim priminha, porque ainda vamos ter muitas festas na praia onde ir”, conclui, na legenda das imagens que registam momentos partilhados com a prima.
Em maio deste ano, o ex-namorado de Joana foi condenado a oito anos e seis meses de prisão pelo Tribunal de Portimão. Na leitura da sentença, a juíza explicou que a decisão final teve em consideração que a morte acabou por não ser causada diretamente pelos golpes desferidos pelo jovem, justificando a pena. Frisou, contudo, que “houve a intenção de lhe tirar a vida”, confirmando-se o crime de “homicídio qualificado na forma tentada”.