“Yes, Ma’am – The Secret Life of Royal Servants”, o novo livro do jornalista Tom Quinn, revela segredos e dramas da família real britânica. Empregados do palácio descrevem o príncipe André como caprichoso, ao ponto de despedir um deles por ter um sinal no rosto.
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Envolvido no escândalo de exploração sexual de menores do falecido empresário Jeffrey Epstein, o principe André não é poupado por um funcionário do Palácio de Buckingham no novo livro do jornalista e especialista em realeza Tom Quinn, “Yes, Ma’am – The Secret Life of Royal Servants”, que chegará às livrarias em breve.
O irmão do rei Carlos III é acusado de “comportamento autoritário” e “verbalmente abusivo”. De acordo com relatos sob anonimato, André era “mandão” e comportava-se “como um clássico mauzão da escola”, numa atitude descrita como frustração por não ser o herdeiro da família real britânica.
A obra reúne testemunhos de funcionários antigos e atuais, incluindo criados, amas, cozinheiros e assessores, apontando o terceiro filho da rainha Isabel II como caprichoso, ao ponto de despedir um empregado por este ter um sinal no rosto. Também dispensou um motorista "por olhar com demasiada frequência para o espelho retrovisor" e transferiu um funcionário por "usar uma gravata de nylon".
Os empregados apontam ainda alguns hábitos bizarros como o facto de o príncipe ter uma cama com 50 ou 60 peluches que deviam ser colocados na posição original, como ilustrava uma fotografia plastificada que lhes era dada.
Estes são novos capítulos que assombram o presente de André. Além da associação aos escândalos sexuais do caso Epstein, recentemente também foi escrutinada a amizade com um espião chinês, o que levou ao seu afastamento da vida pública e da família real.