Peru e puré de batata para os reclusos Diddy e Luigi Mangione na Ação de Graças

Peru e puré de batata são alguns dos alimentos servidos aos reclusos, entre eles Diddy, Mangione e Ghislaine Maxwell
Fotos: AFP
Sean "Diddy" Combs, Luigi Mangione e Ghislaine Maxwell vão celebrar o "Thanksgiving" com peru assado, puré e acompanhamentos típicos nas prisões onde cumprem pena
Nos Estados Unidos, o feriado conhecido como "Thanksgiving" (Dia de Ação de Graças) representa família, reunião e mesa farta. A tradição está tão enraizada que ultrapassa os muros das prisões. Mesmo privados de liberdade, vários reclusos conhecidos do público vão sentar-se para uma refeição especial que aproxima, por instantes, o ambiente das celas daquele que se vive lá fora.
Sean "Diddy" Combs, atualmente detido na prisão federal de Fort Dix, em Nova Jérsia, começa o dia com cereais integrais, pão de trigo e uma banana. Ao almoço, terá a opção de peru assado ou frango de soja, com batata-doce no forno, puré de batata, milho e molho de galinha. O jantar será mais simples, com uma sandes de fiambre e queijo ou manteiga de amendoim com doce de fruta. A refeição inclui fruta e sobremesa "de festa".
No Centro de Detenção Metropolitano, em Brooklyn, onde se encontra Luigi Mangione, o menu mantém a tradição. O almoço contará com peru assado, puré de batata e molho castanho. A ementa especial pretende proporcionar aos reclusos um momento de normalidade durante o feriado mais emblemático do país.
Ghislaine Maxwell, condenada por crimes relacionados com o ex-empresário Jeffrey Epstein, está detida no Texas, na prisão federal de Camp Bryan. A prisão é de regime aberto e por isso o menu é ainda mais variado. Além do peru e do puré, estão previstas fatias de fiambre, molho de arandos, legumes, pão e uma seleção de tortas de sobremesa. Um cenário bem diferente do luxo em que viveu, mas com um toque festivo adaptado à cela.
O sistema prisional norte-americano alberga perto de dois milhões de pessoas. Entre julgamentos, apelos e longas sentenças, o Dia de Ação de Graças oferece uma pausa simbólica. Durante algumas horas, regras apertadas convivem com a vontade de preservar um hábito nacional que se repete há gerações.
Mesmo em mesas separadas por grades, os reclusos assinalam a data com pratos que evocam memórias de família, lar e liberdade. Um lembrete de que, mesmo quando o mundo é reduzido a uma cela, há tradições que insistem em manter-se à mesa.

