Basílio Horta diz que empresários "merecem ser servidos por políticos com sentido de Estado e patrióticos"
<p>O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) defendeu hoje, quarta-feira, que "os empresários merecem ser servidos por políticos patrióticos", realçando que para aumentar as exportações "é preciso um clima de estabilidade". </p>
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Em declarações aos jornalistas, na apresentação do programa "Internacionalizar para Crescer", no Porto, Basílio Horta afirmou que "os empresários querem continuar a trabalhar e merecem ser servidos por políticos com sentido de Estado e patrióticos".
Para o presidente da AICEP, "falta trabalho, há muita discussão, muita crispação, muita coisa que desvia do essencial, que é construir um país respeitado, com uma economia estabilizada".
No dia em que apresentou um novo programa de internacionalização das empresas portuguesas, que dispõe de um apoio do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) de cinco milhões de euros para os próximos dois anos, Basílio Horta defendeu que "para aumentar as exportações é preciso um clima de estabilidade e de consenso em relação aos grandes problemas nacionais".
Neste sentido, realçou, "era muito importante que as forças mais relevantes se sentassem à mesa e discutissem a maneira de resolver os problemas que temos".
Escusando-se a comentar a ruptura das negociações entre Governo e PSD para a viabilização do Orçamento, Basílio Horta afirmou que "se não houver Orçamento aprovado, é grave, é pena, é um prejuízo, mas não é o fim do mundo nem da pátria".
"A situação piora se não pouparmos, se não investirmos e se não exportarmos. É óbvio que tudo o que se passa na política afecta este triângulo, mas é responsabilidade dos políticos", disse.
O programa "Internacionalizar para Crescer" pretende mobilizar as empresas para a internacionalização, diversificar os mercados de exportação, captar novos investimentos e reforçar os actuais e promover a imagem de Portugal no mundo.
