Director nacional da PJ diz que "neste momento" está "tudo solucionado" entre esta polícia de investigação criminal e o Ministério Público, mas que dentro de três meses será feito novo ponto da situação.
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Após o encerramento da I semana temática da Escola de Polícia Judiciária (Loures), sobre a corrupção, Almeida Rodrigues declarou ter decidido com o procurador-geral da República não haver "esclarecimentos adicionais" ao comunicado divulgado ontem, quinta-feira, após uma reunião entre a Polícia Judiciária (PJ) e o Ministério Público (MP).
Porém, Almeida Rodrigues adiantou ter sido uma "reunião muito cordial", na qual foram debatidas questões jurídicas, nomeadamente da "interpretação da lei".
"Correu muito bem, é apenas isso que eu digo, tal como se diz no comunicado: trimestralmente os departamentos da PJ e MP da zona de Lisboa irão reunir e aferir se porventura há, ou não, alguma dificuldade", afirmou aos jornalistas.
Questionado se existem dificuldades no relacionamento entre a PJ e o MP, Almeida Rodrigues foi peremptório a afirmar que "neste momento está tudo solucionado, mas que dentro de três meses será feito um ponto da situação".
Também presente na ocasião, o ministro da Justiça, Alberto Martins, comentou que "tudo o que é a cooperação institucional entre entidades tão importantes para a Justiça como o MP e a PJ é um bem para a Justiça".
"Esta cooperação seguramente que é o reforço da eficácia do combate ao crime e da investigação criminal que cabe a estas duas entidades", concluiu.
Em comunicado, aprovado por unanimidade, o MP e a PJ garantiram que da reunião realizada em Lisboa "saiu fortalecida a conjugação de esforços" mútuos para "uma melhor investigação da criminalidade mais grave e complexa".
Na reunião, que durou cerca de cinco horas, "acordou-se em analisar propostas concretas a elaborar pelos responsáveis das duas instituições e ainda assentar na r Almeida Rodrigues ealização de encontros trimestrais entre os departamentos da área de Lisboa".