Fonte oficial do Governo reconheceu, esta terça-feira, que a escolha de Maria Luís Albuquerque para o cargo de ministra das Finanças "traz custos políticos imediatos", devido à polémica em torno dos swaps, mas justifica que a substituição assenta no "mérito".
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"Foi a pessoa que resolveu um problema criado pelo anterior Governo" e a que "está em melhores condições para assegurar a transição", garantiu a mesma fonte do Governo, ao mesmo tempo que elogiou o primeiro-ministro, ao afirmar que é "alguém que não se subordina a custos políticos no imediato".
Maria Luís Albuquerque é vista pelo Governo como a melhor escolha para a "transição tranquila" para um segundo ciclo que estava previsto e que fazia parte do programa de ajustamento: a reposição do equilíbrio interno em relação à opinião pública.
O primeiro ciclo era repor a credibilidade financeira do país junto dos mercados, o que significou colocar ênfase na austeridade, o que acabou por desgastar a imagem de Vítor Gaspar.
Fonte do Governo desvalorizou ainda a carta tornada pública pelo ex-ministro das Finanças e garantiu que vai manter as metas acordadas com a troika. Admite, no entanto, que possam ser revistas, se a conjuntura se alterar.