O CDS-PP reagiu esta segunda-feira à saída de Vítor Gaspar do Governo registando o "esforço" do ex-ministro das Finanças e a "tarefa muito difícil" que lhe coube, e assinalando que as "diferenças" que tiveram foram políticas e não pessoais.
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"A decisão do ministro das Finanças merece respeito e todos conhecem o esforço que Vítor Gaspar fez. Qualquer ministro das Finanças chamado a governar nas circunstâncias em que Portugal se encontrava em 2011, depois de um resgate internacional, tinha uma tarefa muito difícil", afirmou à Lusa fonte da direção do CDS-PP, numa declaração escrita.
A mesma fonte assinalou que "as conhecidas diferenças que o CDS teve, nalguns aspetos, com o ministro das Finanças, foram sempre de natureza política e não pessoal".
A escolha de Maria Luís Albuquerque para substituir Vítor Gaspar não foi comentada pelo CDS-PP.
O ministro dos Negócios Estrangeiros e líder do CDS-PP, Paulo Portas, vai passar a número dois do Governo, com a exoneração de Vítor Gaspar. Maria Luís Albuquerque, substituta de Vítor Gaspar nas Finanças, vai ser também ministra de Estado, mas caber-lhe-á o terceiro lugar na hierarquia formal do Governo.