O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros considerou, esta sexta-feira, que a "troika" ter dado uma "notação positiva a Portugal representa um ativo importante para o país", numa mensagem enviada à Conferência das Regiões Ultra Periféricas, nos Açores.
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Paulo Portas, que cancelou a sua presença, esta sexta-feira, na ilha do Faial, Açores, enviou uma mensagem ao presidente da Conferência das Regiões Ultra Periféricas, Carlos César, em que, referindo-se à presença da 'troika' em Portugal, afirma que a "notação positiva" é "um ativo" que deve ser considerado.
"A Conferência acontece quando a missão externa da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional concluíram o chamado 5.º exame regular a Portugal, no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira. O facto de a missão externa ter dado uma notação positiva a Portugal representa um ativo importante para o país", refere Portas na mensagem, a que a agência Lusa teve acesso.
Para o chefe da diplomacia e líder do CDS-PP, a Conferência das Regiões Ultra Periféricas é "um momento importante para o desenvolvimento europeu e é também um momento relevante para Portugal, cujo compromisso com a política de coesão nas regiões ultraperiféricas é claro".
Na mesma declaração, em que sublinha que "Portugal tem lutado e lutará pela relevância política da questão da ultraperiferia no quadro europeu", apela a que se estabeleça "um consenso" das instâncias da União Europeu e dos Estados responsáveis pela negociação nesta matéria.
"Na verdade, a União e os Estados-membros afirmam querer ajudar a promover o crescimento e o emprego. Em coerência, é necessário dispor dos recursos que permitam a estas regiões partilhar esse desiderato. A convergência é um objetivo maior, mas não compatível com a alocação preferencial dos recursos às regiões mais desenvolvidas", escreve Paulo Portas.
O líder do CDS-PP vai estar, esta sexta-feira e sábado, no Porto, onde se vão realizar as reuniões da Comissão Política e Conselho Nacional do partido.