Reestruturação da dívida, reforço do salário mínimo e das prestações sociais e melhoria dos serviços públicos, num país com mais Estado e numa Europa mais interventiva: eis as propostas do Observatório sobre Crises.
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No capítulo final do relatório sobre "A anatomia da crise", a que o JN teve acesso, são avançadas sete propostas para "reconstituir a economia, a sociedade e a política". O Observatório sobre Crises e Alternativas, criado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, que integra Carvalho da Silva, apresenta sete propostas alternativas após diagnosticar as tensões que afetam a sociedade e economia nacionais.
A primeira forte tensão é da União Europeia (UE). Os autores defendem que "o quadro europeu tem de ser radicalmente reformulado". O que se pretende, explicou ao JN o economista e investigador José Reis, um dos autores do relatório, é "outra doutrina europeia".