O presidente do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu, esta sexta-feira, que Portugal "está, finalmente, a registar um resultado mais expressivo ao nível da criação de emprego", invocando dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional.
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Numa intervenção durante um jantar comício da candidatura PSD/CDS-PP, em Aveiro, Pedro Passos Coelho alegou que "há um país dos analistas, um país da oposição e, depois, há o país das portuguesas e dos portugueses", considerando que a evolução económica do país não tem o reconhecimento merecido.
"Foi hoje mesmo divulgado, ainda há pouco, o resultado do Instituto de Emprego e Formação Profissional no que respeita ao desemprego registado nos centros de emprego, às ofertas de emprego e ao resultado de colocação nessas ofertas. E sabem o que aconteceu? Em abril, nós conseguimos, face ao mesmo mês de abril do ano passado, ter menos 8% de desempregados registados, e conseguimos ter mais 21,5% de ofertas de emprego, e aqueles que conseguiram colocar-se nessas ofertas foram quase 27,5% mais do que há um ano atrás", assinalou.
Segundo o chefe do executivo PSD/CDS-PP, nos últimos três anos os portugueses não foram na conversa de uma "meia dúzia que faz uma algazarra grande" e "simplesmente olharam para outro canal, desligaram daquele pessimismo".
"E foi porque, no fundo, os portugueses não deram ouvidos a todos aqueles que queriam fazer a cada dia a cada semana uma crise enorme de confiança em Portugal e nos portugueses, foi por esse apoio dos portugueses que nós corrigimos as contas públicas, corrigimos as contas externas e pusemos a economia a crescer", prosseguiu.
Sem se referir à queda registada na evolução em cadeia, Passos Coelho afirmou que a economia "voltou a crescer no último trimestre em termos homólogos e está, finalmente, a registar um resultado mais expressivo ao nível da criação de emprego".
O primeiro-ministro atribuiu esses resultados ao comportamento dos portugueses, que "conseguiram olhar por cima da pequena intriga e fixaram-se no que era preciso".
"Os portugueses sabem que as medidas difíceis que tomámos tiveram uma única motivação: defender o nosso Estado social, reformar a nossa economia e criar as bases para um crescimento sustentável no futuro e para uma criação de emprego como nós há muito não víamos no nosso país", sustentou.