Pedro Passos Coelho considerou esta quarta-feira à tarde, no Parlamento, que o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares Miguel Relvas "atuou bem" no caso das secretas e que não demite ministros por receberem sms.
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"Não tenho nenhum dúvida de que o ministro actuou bem, no sentido em que não teve qualquer interferência no processo" que envolve os serviços secretos", afirmou o primeiro-ministro, no início do debate quinzenal, que está a decorrer esta tarde no Parlamento.
Passos Coelho, que está no hemciclo, com Miguel Relvas a seu lado direito e Carlos Moedas, secretário de Estado Adjunto,à esquerda, garantiu ainda que o ministro "nunca falou" sobre os serviços de informação com o chefe do Governo, a quem cabe a tutela das secretas. E, já na resposta às perguntas do líder do PS, António José Seguro, afirmou: "Eu não demito ministros por receberem sms".
O primeiro-ministro explicou aos deputados que levou ao debate parlamentar o assunto das secretas por ser "razão de Estado" explicitar bem o que está a acontecer internamente nos serviços de informação.
Neste sentido, Passos Coelho acentuou que nunca houve tanta "transparência e imperatividade de investigação" como a que foi desenvolvida no interior dos serviços, com investigação e interna e sindicâncias que levaram à atuação do Ministério Público. Por isso, o primeiro-ministro acentuou que não tem qualquer "razão para pôr em causa o secretário-geral do serviços de informação, Júlio Pereira.