O primeiro-ministro assegurou que Portugal vai ter uma melhor execução dos fundos comunitários de apoio com o atual Governo do que com os executivos socialistas anteriores, que acusou de fazerem o país "divergir da economia europeia".
Corpo do artigo
"Dizem que a culpa é da ministra das Finanças, mas vamos executar os fundos. Éramos dos países com maior atraso. Muitas vezes as Finanças têm de escrutinar e não há nenhum membro do Governo que não saiba isso e que não saiba que vamos executar", afirmou Passos Coelho no final do debate quinzenal no Parlamento.
O líder do executivo da maioria PSD/CDS-PP aproveitava para responder ao líder do maior partido da oposição, António José Seguro, que o questionara sobre declarações do secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Castro Almeida, ao "Expresso Diário".
Aquele responsável governamental afirmara que cinco mil milhões de euros de fundos comunitários não foram ainda disponibilizados por faltar a contribuição portuguesa, que carece de aprovação por parte de Maria Luís Albuquerque.
"Iremos executar este quadro financeiro como os senhores não iriam conseguir. Não faltarão condições de boa execução dos fundos. Queremos criar condições para que sejam executados plenamente e não, como sucedeu com os governos socialistas, que executaram quadros europeus e a economia portuguesa divergiu da europeia", concluiu.