O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, iniciou a participação na Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, com o intuito de descrever Portugal como "construtor de pontes" diplomáticas e impulsionador de negócios.
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À imprensa, o governante frisou que "o essencial é confirmar a atitude de Portugal como um pais que constrói pontes e aproxima posições e que tem desempenhado com bastante satisfação o seu papel no Conselho de Segurança" das Nações Unidas.
No fim das primeiras cinco reuniões e do simpósio de Alto Nível sobre Cooperação Internacional no Combate ao Terrorismo, Paulo Portas afirmou que Portugal, por ser membro do Conselho de Segurança da ONU, tem "especiais responsabilidades" na Assembleia-Geral deste ano.
As cerca de 30 reuniões bilaterais têm como objectivo "programar com cada país em concreto iniciativas no plano das relações económicas, missões empresariais que nos são pedidas, áreas de assistência técnica em que Portugal tem vantagens comparativas, oportunidades de negócio que surgem do ponto de vista dos programas que os governos estabelecem para os seus países", segundo explicou o ministro.
Paulo Portas foi avistado com os ministros do Uruguai, Namíbia e Nauru e, de acordo com a agência Lusa, os contactos servem para ir dando conhecimento da candidatura portuguesa ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, entre 2015 e 2017. "Apesar de a votação só ocorrer em 2014 para esse mandato de dois anos, as coisas preparam-se com tempo e adequadamente, e uma das matérias que sempre abordamos com os nossos colegas é a possibilidade de a candidatura portuguesa ir avançando", disse.
Para esta terça-feira está agendada uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia e, para o final da semana, na sexta-feira, será a vez da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) se reunir. Em discussão estará a presença da língua portuguesa nas instituições internacionais e outras pastas de interesse comum, como a Guiné-Bissau.
Ainda na terça-feira, Paulo Portas estará presente na reunião de Alto Nível sobre a Líbia, que contará com os presidentes norte-americano, Barack Obama, e francês, Nicolas Sarkozy e com o primeiro-ministro britânico, David Cameron.