O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, considerou esta quinta-feira que com a conclusão do programa de resgate a Portugal termina uma "circunstância humilhante" para a nação portuguesa e uma fase de cortes dá lugar à recuperação de rendimentos.
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A meio de uma reunião alargada do Governo PSD/CDS-PP, no Palácio da Ajuda, num período de intervenções abertas à comunicação social, Paulo Portas fez "um balanço político sobre a superação da idade da 'troika'" em que alegou que "Portugal conseguiu o melhor resultado possível", regressando autonomamente aos mercados.
Paulo Portas reclamou "dever cumprido" por parte do executivo e, numa lista de "dez mudanças" decorrentes da conclusão do programa de resgate, incluiu a recuperação de rendimentos: "A palavra dominante destes três anos, todos o sabemos, foi a palavra cortes. A palavra que 17 de maio e o esforço dos portugueses permite é outra: recuperação, de salários, progressivamente, de pensões, substancialmente, de rendimento, necessariamente - com a prudência orçamental e a determinação política que são necessárias".