O secretário-geral do PSD afirmou, domingo, que o PS escolheu para cabeças de lista do partido ministros e secretários de Estado que "quase arruinaram Portugal" e defendeu que devem aproveitar a campanha para prestar contas.
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"Olhando, como olhei hoje, para os cabeças de lista do PS, o que encontramos são ministros e secretários de Estado. Quem são, o que simbolizam? Todos aqueles que conduziram Portugal à situação em que hoje se encontra", declarou Miguel Relvas aos jornalistas, no final da reunião do Conselho Nacional social-democrata, num hotel de Lisboa.
"Espero que sejam candidatos não para continuar esse caminho e esse trabalho tão negativo que têm desenvolvido, mas para que prestem contas e se justifiquem em cada um dos círculos eleitorais perante cada um dos portugueses. Quase arruinaram Portugal, não o fizeram porque o PSD não o permitiu", acrescentou.
Segundo Miguel Relvas, "este Governo e o engenheiro José Sócrates quase arruinaram Portugal, têm de ser julgados pelas circunstâncias em que deixam o país e têm também de ser avaliados pelas propostas que apresentaram e que não foram capazes de realizar".
Miguel Relvas disse ainda que "o PSD está de consciência tranquila, com uma grande esperança, com equipas rejuvenescidas, com equipas de grande qualidade, com muitos independentes" do seu lado nesta campanha.
"Muitos destes independentes que no passado poderiam ter acompanhado o PS acompanham hoje o PSD, porque sabem que o projecto de mudança está com o PSD e está com o doutor Passos Coelho", sustentou.