O PSD registou esta quarta-feira com "satisfação" o aumento em julho do indicador de clima económico, sublinhando que os dados relativos à economia conhecidos nas últimas semanas "desmentem as declarações derrotistas" da oposição.
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"O PSD regista com satisfação os dados revelados esta quarta-feira pelo INE relativos ao clima económico, segundo os quais se atingiu em julho o valor mais elevado dos últimos seis anos", lê-se numa nota do secretário-geral do PSD José Matos Rosa.
Destacando também a descida das taxas de juros em todos os prazos e lembrando os números recentemente divulgados relativos ao crescimento da economia no segundo trimestre, ao comércio extremo e ao volume de negócios na indústria, Matos Rosa sublinha que "estes indicadores desmentem as declarações derrotistas habituais da oposição e confirmam uma melhoria sustentada da situação económica".
Segundo dados revelados esta quarta-feira de manhã pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de clima económico aumentou em julho para o valor mais elevado dos últimos seis anos, enquanto a atividade económica estabilizou pelo segundo mês consecutivo.
De acordo com a síntese de conjuntura económica de julho do INE, o indicador de clima económico passou para 0,5%, face aos 0,3% registados em junho, "prolongando o perfil ascendente observado desde o início de 2013 e apresentando o valor mais elevado dos últimos seis anos."
Quanto ao indicador de atividade económica, estabilizou em julho pelo segundo mês consecutivo (nos 3,3%), "no máximo desde o final de 2000" e igualando os valores já registados em maio e junho. Quanto aos indicadores de curto prazo (ICP), o INE aponta para uma evolução homóloga até junho com "reduções menos intensas das atividades económicas nos serviços, na indústria e na construção e obras públicas."
As exportações, por seu turno, registaram em junho uma variação homóloga de 0,4% (-0,3% em maio), interrompendo a tendência decrescente que se tinha iniciado em janeiro. Quanto às importações, tiveram um crescimento homólogo de 1,3% em junho (-1,1% em maio), interrompendo o decréscimo que se observava desde março, nota também o INE.