"Neste momento difícil, o presidente da República deve ser um garante da união dos portugueses. Não deve fazer ajustes de contas com a história", disse António José Seguro ao JN, comentando o facto de Cavaco Silva acusar José Sócrates, no prefácio do livro "Roteiros VI", de falta de lealdade institucional, por não o ter informado previamente da apresentação do PEC IV, em 2011.
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Em entrevista que será publicada na edição de domingo do JN, o secretário-geral do PS sustenta que não têm "nenhum sentido útil para a vida do nosso país" afirmações como a que do chefe do Estado faz no prefácio da obra que reúne as suas intervenções no primeiro ano do segundo mandato
"O que é exigido a todos nós, responsáveis políticos, é que possamos unir, possamos juntar. Em particular o presidente da República".
Seguro considera que "este semestre não tem corrido bem ao presidente da República", mas salvaguarda que mantém com a Presidência "uma relação institucional muito positiva". Que não o impede, porém, de produzir uma "análise crítica das intervenções do presidente", sempre que se justifica.