O Serviço de Informações de Segurança (SIS) negou, este sábado, qualquer vigilância dos magistrados encarregues do processo Freeport, garantindo ser "falsas e fantasiosas" as notícias que referem que o SIS estaria a investigar eventuais fugas de informação.
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A posição do SIS surge depois da notícia deste sábado do semanário Expresso, na qual os procuradores envolvidos no Freeport dizem estar a ser "vigiados por elementos do SIS".
O semanário adianta ainda que o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, mandou investigar as suspeitas dos procuradores, apesar do SIS desmentir.
Também o Diário de Notícias e o Correio da Manhã referem que Pinto Monteiro, na reunião do Conselho Superior do Ministério Público, disse ter mantido uma conversa com o secretário-geral do SIS em que o terá desafiado a investigar as fugas de informação no processo Freeport.
Em comunicado enviado esta tarde para a agência Lusa, o director-geral do SIS, Antero Luís, garante serem "completamente falsas e fantasiosas" as notícias sobre "o suposto envolvimento do Serviço de Informações de Segurança nas averiguações de eventuais fugas de informação em violação do segredo de justiça e no suposto seguimento ou vigilância de magistrados".
"Não está no âmbito das competências do Serviço de Informações de Segurança a interferência, a qualquer título, em processos judiciais", conclui Antero Luís.