José Sócrates ainda deve explicações ao país sobre o processo o famigerado plano para controlar a Comunicação Social, concretamente o seu posicionamento no negócio abortado de aquisição da TVI por parte da PT.
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Pelo menos é isso que pensa 79% dos inquiridos no Barómetro da Universidade Católica. Esclarecimento, sim, demissão, não. Um pouco mais de metade (56%) acha que é melhor para o país que Sócrates continue como primeiro-ministro. O que suplanta largamente a base de apoio eleitoral do PS. E é aliás a mesma percentagem que acredita que o Governo conseguirá levar o seu mandato até ao fim.
Perguntou-se, ainda assim, qual seria a melhor solução, em caso de demissão do Governo, fosse por iniciativa própria, ou através de uma moção de desconfiança aprovada pela Oposição no Parlamento. E a resposta é igualmente esclarecedora: os portugueses não subscrevem soluções parecidas com a de Durão Barroso/Santana Lopes. Se a atómica for lançada, então que se façam eleições (65%).