O primeiro ministro timorense, Xanana Gusmão, quer uma cooperação mais objetiva, concreta e abrangente com Portugal. As declarações foram feitas após uma audiência com o o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que se encontra em Timor-Leste.
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O primeiro ministro timorense, Xanana Gusmão, defende uma maior cooperação entre Portugal e Timor-Leste. "[A cooperação] tem sido contínua e agora é mesmo hora para olharmos para a cooperação em termos mais objetivos, mais concretos, mais largos", afirmou Xanana Gusmão, citado pela agência Lusa.
O primeiro-ministro timorense sublinhou que a cooperação "não é para reforçar porque isso tem um sentido de qualquer coisa para preencher, preencher um vazio". Para Xanana Gusmão, o conceito de reforço daria a ideia que até agora não houve cooperação entre os dois países.
Estas declarações surgiram após uma audiência com o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.
O chefe do Governo timorense afirmou também que as relações entre os dois países não se podem misturar com a missão das Nações Unidas. "A missão das Nações Unidas veio num contexto, esse contexto acabou e agora vamos reforçar as relações que temos não só com os nossos parceiros e aliados da CPLP como com outros", disse o governante, acrescentando que a crise que obrigou ao regresso das Nações Unidas a Timor-Leste acabou. "Todos concordaram que esse capítulo da (nossa) história está fechado", afirmou Xanana Gusmão.
Miguel Relvas foi recebido no Palácio do Governo, onde estão a ser preparadas as cerimónias de comemoração do 13.º aniversário do referendo que deu a independência a Timor-Leste, num encontro que durou cerca de 45 minutos.