Até 25 de outubro, ao sábado, há pouca-terra, pouca-terra à moda antiga na linha do Douro. São quase 100 quilómetros, ida e volta, entre as estações do Peso da Régua e de Foz-Tua (Carrazeda de Ansiães). Este ano também se realiza no dia 15 de agosto.
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O comboio histórico é um produto da CP que no ano passado transportou 2672 passageiros, cerca de 80% dos quais de nacionalidade portuguesa. As cinco carruagens do tempo em que os bancos eram de madeira, com capacidade para 250 pessoas, são puxadas por uma locomotiva a diesel de 1967.
Em tempos, a CP utilizou uma máquina antiga que era alimentada a carvão. Cuspia fumo e largava fagulhas, o que dava ainda mais realismo à viagem ao passado. Porém, provocava frequentes incêndios em zonas adjacentes à linha e tornava mais dispendioso o programa da CP.
A empresa quer adaptar a máquina a vapor a uma de tração a diesel em detrimento do carvão. No entanto, ainda não foi possível concluir a intervenção. Por entre socalcos de vinha, que são património mundial da UNESCO, e com vista para o rio Douro, o pouca-terra, pouca-terra leva animação de concertina e de cantares tradicionais. E são servidos vinho do Porto e bola regional.
Em cada viagem há uma paragem de 20 minutos no Pinhão, onde os clientes podem apreciar os 25 painéis de azulejo do edifício principal e visitar a loja Wine House. O passeio continua até à estação do Tua, onde se pode também adquirir produtos regionais.