Nasceu em Luanda, Angola, mas foi em Braga que viveu a adolescência e, agora, tem residência. Adolfo Luxúria Canibal, jurista, mas mais conhecido como vocalista dos Mão Morta, não vai falhar o Festival Paredes de Coura.
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Neste ano, tem dinheiro para férias?
Tenho mais do que no ano passado, porque há o Tribunal Constitucional, que obriga a repor o dinheiro que nos foi tirado. Estou mais satisfeito.
O que não vai deixar de fazer?
Não vou deixar de respirar. Tenho algumas coisas alinhavadas, nomeadamente, concertos, e um é na Madeira, onde vou aproveitar para passar uns dias. Depois, há o Festival Paredes de Coura, que não gosto de falhar, com ou sem dinheiro.
Convença-me a passar férias em Braga.
Não convenço. Em Braga, é muito calor, tem muita emigração, fica cheiíssima de pessoas, cheia de horas de ponta. É muito complicado eu ficar com vontade de convencer alguém a vir cá no verão.
Qual é o segredo mais bem guardado da cidade?
Braga tem muitas coisas interessantes, a começar pela arquitetura. Tem uma vida relativamente doce, sem grande stress. São as principais vantagens. Depois, em termos culturais, tem pouca oferta.
Como descreve os 30 anos dos Mão Morta?
Trinta anos depois, a banda está com tanta chama e tanta pica como quando começámos. Sinto o peso em termos pessoais, mas a banda está perfeitamente imberbe, como estava há 30 anos.
Como vão comemorar este aniversário?
Lançámos um disco novo - não há melhor comemoração do que continuar a viver. Temos uma digressão para começar em outubro e temos prevista a saída de um documentário sobre os 30 anos dos Mão Morta.