Zé Perdigão nasceu em Guimarães, berço da nação, e é nesta cidade que encontra as raízes de que vive a sua música. Com o segundo disco, "Sons ibéricos", mostra a herança da música popular portuguesa.
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Neste ano, tem dinheiro para férias?
Dinheiro não é o mais importante para o artista que está na música pela música. Tenho dinheiro suficiente para as minhas férias, as minhas viagens, as minhas coisas.
O que não vai deixar de fazer?
Não vou deixar de ir ao Algarve, a Albufeira, para restabelecer energias para o inverno. Não vou deixar de ir à praia, de comer gelados e, até, outras coisas que nos fazem menos bem.
Convença-me a passar férias em Guimarães.
Guimarães é uma cidade de enorme vivacidade, com belíssimos jardins e alamedas, uma cidade com história, mas moderna. O castelo, o Paço dos Duques de Bragança, a montanha da Penha, a cidade intramuros, da Rua Egas Moniz à Praça de Santiago e do Oliveira, o antigo burgo. E tem um clube fenomenal: uma ida a um jogo do Vitória é uma experiência que não será igual noutros locais.
Qual é o segredo mais bem guardado da cidade?
Talvez os locais mais recônditos da montanha da Penha, para namorar, e a boa gastronomia, na qual me atrevo a destacar a Adega dos Caquinhos.
O que é o "Sons ibéricos"?
É algo que quem já viu e ouviu recomenda. É a cultura de raiz tradicional ibérica. É o trabalho de músicos que juntam a gaita de foles, a guitarra portuguesa e o cavaquinho, a guitarra tradicional, a percussão...
E o futuro da música de Zé Perdigão?
Em setembro, deverei ir à América do Sul gravar, num trabalho que à fusão ibérica talvez junte sons sul americanos.