A cartada de Noronha Lopes que promete ter um contrato para Bernardo Silva, já em janeiro, atual jogador do City, está a ser criticada pelos restantes candidatos à liderança das águias.
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Bruno Batista, diretor de campanha de Luís Filipe Vieira, censura a medida e considera-a eleitoralista. "É só um ato eleitoralista. Não quero acreditar que tenha falado com Bernardo Silva, pois seria ilegal. A sorte é que é só uma candidatura que não tem relevância no Benfica, caso contrário o clube teria que lidar com um problema. E até percebo a inexperiência da candidatura que ainda não contratou nenhum jogador. Bernardo Silva só é livre em janeiro e só a partir daí pode ser abordado", referiu o responsável, em declarações à TSF.
Bruno Batista deseja ainda que, independentemente do nome do líder das águias, o atleta possa vir para o clube. "Se Bernardo Silva tem vontade de voltar, eu próprio, espero, como dirigente, estar disponível para lhe levar um contrato. E depois ir buscá-lo em junho", assegura.
João Diogo Manteigas, por sua vez, também censura a ação e recorda "estratégias" antigas. "Graças a Deus que Noronha Lopes não é presidente do Benfica. Pois, já teríamos um problema com o City, já que está a falar de um jogador com contrato. E Pep Guardiola (técnico) e Ferran Soriano (diretor desportivo) já tinham ligado a meter o Benfica na ordem", defende numa posição à mesma rádio.
No seu entender, é "arriscado" abordar um jogador com contrato antes de dezembro" e lembra um caso antigo. . "A última vez que foi utilizada uma estratégia deste género, Manuel Vilarinho a falar de Jardel, deixou muitos benfiquistas órfãos, pois a transferência não se concretizou", recordou.
Martim Mayer, por sua vez, defendeu não "comentar contratos imaginários" e Cristóvão Carvalho, em comunicado, exigiu "clareza" e considerou preocupante que surjam este tipo de notícias a menos de dois meses do ato eleitoral..