Conquistar com o olhar o Alto Douro Vinhateiro em todo o seu esplendor só tem duas hipóteses: visto de cima ou de baixo. Ora, como de cima, de helicóptero, por exemplo, não é, por enquanto, uma alternativa comportável, resta escolher aquela que permite apreciar a tela pintada de socalcos e vinhedos desde a tranquilidade do rio.
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A porta deste Douro classificado pela UNESCO como Património Mundial abre-se para os lados de Mesão Frio e Lamego e fecha-se para os de Torre de Moncorvo e Vila Nova de Foz Côa, onde existe outro Património Mundial: O Parque Arqueológico do Vale do Côa e o respetivo Museu de Arte e Arqueologia, aberto fez ontem quatro anos.
A comemorar 20 anos de existência, as empresas Tomaz do Douro e Via D"Ouro são uma das alternativas para os desfrutar, seja em viagem de dois dias desde o Porto a Barca de Alva (Figueira de Castelo Rodrigo) ou em percursos mais pequenos na zona da Régua, que duram cerca de uma hora.
Todos os cruzeiros estão sujeitos a reserva, mas o segundo, assegurado pela lancha Santa Martha, atracada na Régua e com capacidade para 47 pessoas, é um dos mais acessíveis, pois pode escolher um dos oito passeios que são realizados entre as 10 e as 18 horas, normalmente à sexta, sábado, domingo e feriados.
Para outras opções, as empresas dispõem de cinco embarcações tipo rabelo (Proa Douro, Portuense, Ré Douro, São Telmo e Via Douro) e os navios Tomaz do Douro e Esplendor do Douro.
