A Galp e a EDP confirmaram a existência de recolha de informação por parte da PJ. No caso da Galp, a diligência incidiu sobre "um funcionário" da refinaria de Sines, enquanto que, no caso da EDP, "foi apenas pedido informação sobre um processo", disseram as fontes oficiais destas duas empresas.
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Em causa está a 'Operação Face Oculta', que investiga um conjunto de funcionários de grandes empresas portuguesas, nomeadamente o possível envolvimento de três dezenas de quadros médios e superiores em operações de favorecimento na adjudicação de obras.
Já hoje, quarta-feira, a Galp tinha afirmado à Agência Lusa desconhecer a existência de buscas nas suas instalações, o mesmo acontecendo com o BCP.
"A PJ esteve hoje na refinaria de Sines, falaram com um funcionário e recolheram informação diversa", confirmou uma fonte oficial da Galp, esta tarde.
A EDP, por seu lado, disse à Lusa que "foi apenas pedido [pela PJ] um conjunto de informações sobre um processo que aparentemente envolve diversas entidades".
A Polícia Judiciária (PJ) está a realizar buscas em vários pontos do país, numa operação de "grande envergadura" relacionada com alegados crimes económicos de um grupo empresarial sedeado em Aveiro.