Um total de oito arguidos estão em prisão domiciliária acusados de terem lesado o Serviço Nacional de Saúde em mais de quatro milhões de euros. Ao todo são 18 os arguidos a serem investigados por crimes como burlas qualificadas e falsificação de documentos.
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A Procuradoria-Geral da República informou, esta sexta-feira, que 18 pessoas se encontram em prisão domiciliária por terem lesado o SNS. Em comunicado, a PGR confirma que estão sujeitos a esta medida de coação oito arguidos e não sete como tinha sido referido em nota à impressa anterior.
A acusação foi dirigida a 18 arguidos em que se contam seis médicos, dois farmacêuticos e sete delegados de propaganda médica, acusados pelas práticas de crimes de associação criminosa, falsificação de documento, burla qualificada e detenção de arma proibida num período compreendido entre 2010 e 2012.
Dois dos 18 arguidos, um médico e um delegado de propaganda médica, encontram-se presos preventivamente à ordem deste processo, investigado pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária e por uma equipa de do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) de Lisboa.
Foram ainda pedidas indemnizações civis contra 16 dos arguidos, em nome das cinco Administrações Regionais de Saúde, para que o SNS seja recompensado num valor não inferior a mais de quatro milhões de euros.