O Conselho de Administração da RTP disse, esta terça-feira, que vai continuar a exercer o seu mandato na defesa exclusiva dos interesses da empresa, um dia depois de o Conselho Geral Independente ter anunciado o "chumbo" do plano estratégico.
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Esta posição acontece depois de o Conselho Geral Independente (CGI) ter anunciado o "chumbo" do plano estratégico e acusado a administração de ter violado o princípio da lealdade institucional e dever de colaboração com o órgão supervisor por não ter informado sobre os direitos da Liga dos Campeões de futebol.
Em comunicado, a administração liderada por Alberto da Ponte esclarece que "cumpriu todos os seus deveres legais e estatutários, nomeadamente quanto ao projeto estratégico e à sua conformidade com Plano de Desenvolvimento e Redimensionamento da RTP, pelo que continuará a exercer o seu mandato na defesa dos interesses" da empresa e do serviço público de rádio e de televisão.
Esta terça-feira, o ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, afirmou que o CGI é o órgão com "o poder e a competência" de decidir sobre o plano estratégico da RTP e o futuro da sua administração.