Em Lousada, mais de metade dos alunos que pretendiam realizar o exame, não o fizeram por falta de vigilância e em protesto invadiram as salas de aulas. No meio da agitação, os estudantes ligaram o alarme de incêndio da escola.
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O exame realizou-se em nove salas do estabelecimento de ensino, enquanto 11 não abriram por falta de professores.
A situação na Escola Secundária de Lousada tornou-se explosiva, com relatos a dar conta de que os alunos tiveram contato com as provas.
"Está instalado o caos. Gritaram, invadiram os corredores e salas de aula. Houve vigilantes que tiveram que sair. A lei está violada estes exames tem de ser anulados. Eles sabem as matérias, que saiu, os Lusíadas e Memorial do Convento", contou uma professora, sob anonimato por temer represálias do Ministério da Educação.
Ninguém do Conselho Executivo prestou qualquer esclarecimento sobre o assunto.
Cinco escolas funcionaram a 100%
No resto da região do Tâmega e Sousa, há um misto entre alunos que fizeram e outros que não fizeram.
As verdadeiras exceções foram Penafiel, Castelo de Paiva, Paços de Ferreira, Baltar e Lixa. Os exames nestas 5 escolas decorrem na totalidade.
Na Secundária do Marco de Canaveses, não houve exame.
Em Alpendorada, os professores que fizeram greve terão sido impedidos de entrar na Escola, uma denúncia que foi desmentida por uma funcionária. Da direção da escola ninguém esteve disponível para prestar esclarecimentos. Ainda segundo a mesma fonte, os membros do executivo estavam a fazer vigilâncias na sala de aulas.
Em Felgueiras, a Secundária, do total de 18 salas reservadas para exame, apenas sete funcionaram.
Na Escola Secundária de Amarante, das 15 salas reservadas para exame apenas seis funcionaram.
Em Paredes, sem dados oficiais, terá também existido uma divisão de alunos entre os que fizeram e os que não fizeram exame por falta de vigilância.