A morte de um doente que aguardou cinco horas para ser atendido na Urgência do Hospital de S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, no passado dia 4, aconteceu depois de sucessivas denúncias sobre a grave carência de profissionais de saúde, que foram feitas quer por responsáveis dos serviços quer por sindicatos e Ordem dos Médicos.
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Dois dias antes, a diretora da Urgência enviou à Ordem uma carta onde alertava para as potenciais consequências negativas, incluindo mortes inesperadas, da falta de recursos no serviço.
O primeiro alerta é de 2 de outubro de 2013. Os médicos internos do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga (CHEDV) estavam a ser escalados para fazer turnos no Serviço de Urgência sem a devida supervisão, para suprir a carência de pessoal. Na altura, o presidente do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos escreveu ao presidente do Conselho de Administração do CHEDV, Fernando Silva, e deu conhecimento à ARS do Norte.
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