O número de mortos causados pela nova estirpe da bactéria <em>E.coli</em> aumentou para 18, após a morte de uma paciente idosa em Hamburgo.
Corpo do artigo
Para além das 17 mortes registadas na Alemanha, a epidemia também já matou uma mulher na Suécia.
As autoridades sanitárias alemãs continuam a considerar a situação "preocupante", e entretanto já se registaram em todo o país cerca de dois mil casos de contaminação ou suspeitas de contaminação com a referida bactéria, que na sua variante mais perigosa, a Síndrome Hemolítica Urémica (HUS), pode provocar graves danos renais e do sistema nervoso central.
Depois de terem sido desmentidas as notícias divulgadas na semana passada de que o foco infeccioso tinha origem em pepinos importados de Espanha, os peritos alemães intensificaram as buscas para tentar saber como surgiu o HUS, recorrendo agora, sobretudo, a informações fornecidas pelos pacientes.
Esta tarefa está a ser desempenhada, sobretudo, pelo Instituto Robert Koch (RKI), de Berlim, que coordena o combate a epidemias.
As vias de abastecimento de víveres, sobretudo de legumes, onde continua a supor-se que a bactéria têm origem, continuam também a ser examinados, disse a ministra da agricultura e defesa do consumidor, Ilse Aigner.
Várias caixas de previdência e clínicas apelaram entretanto à população para doar sangue, visto que são precisas muitas reservas para submeter os pacientes mais gravemente atingidos, e já com paralisação da função renal, a uma hemodiálise especial.
Depois deste apelo, O Hospital Universitário de Hamburgo tem estado a registar uma grande afluência de dadores de sangue. "Estamos a ter um verdadeiro assalto de dadores", afirmou a uma rádio local o responsável por estes serviços, Lutz Schmidt.
Cada paciente em estado crítico precisa, segundo os especialistas, de uma hemodiálise especial diária, e para que esta se possa efectuar são necessárias, em média, 10 doações de sangue.