Várias amostras de pepinos portugueses começaram, esta quarta-feira, a ser analisadas à presença da bactéria E.Coli no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), no Porto.
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O Departamento de Alimentação e Nutrição do INSA, responsável pela análise das amostras, visa detectar a presença da bactéria Escherichia coli enterohemorrágica em amostras recolhidas. O Instituto Nacional de Saúde não revela, contudo, a origem das amostras em análise por questões de confidencialidade.
Caso se venha a confirmar a presença desta perigosa bactéria, o Departamento das Doenças Infeciosas do INSA assumirá o comando da situação, avança a Lusa.
A Direcção Geral de Saúde (DGS) lançou ainda, esta quarta-feira, um alerta de saúde para a mais perigosa estirpe da bactéria E.Coli que já provocou pelo menos 16 mortos na Alemanha, segundo fonte do instituto. A DGS tem tomado precauções relativamente a esta situação, assegurando as orientações necessárias para os médicos poderem actuar, caso surja algum caso em Portugal.
Numa orientação divulgada no seu site, a DGS refere que todos os doentes que apresentem suspeitas de diagnóstico de Síndroma Hemolítico Urémico (HUS), a estirpe mais perigosa da bactéria, serão encaminhados para uma unidade hospitalar.
A bactéria Escherichia coli enterohemorrágica (E.Coli) transmite-se principalmente através da ingestão de alimentos contaminados com fezes de ruminantes e transmissão directa de pessoa para pessoa, sendo propícia em comunidades fechadas.
Os sintomas da doença são enterite aguda, com febre, vómitos, dor abdominal e diarreia sanguinolenta, refere a DGS, adiantando que o período de incubação é de três a oito dias.