O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lamentou a morte do astronauta Neil Armstrong, "um dos maiores heróis americanos de todos os tempos", que inspirou uma geração a atingir as estrelas.
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A família do astronauta norte-americano Neil Armstrong, o primeiro homem que caminhou na lua, anunciou, no sábado, a morte do pioneiro espacial, aos 82 anos, de complicações após uma cirurgia cardiovascular.
Num comunicado divulgado pela presidência dos Estados Unidos, Barack Obama e a mulher, Michelle, afirmam ter ficado "profundamente entristecidos" com a notícia da morte do astronauta, o primeiro a andar na lua, a 20 de julho de 1969.
"Neil estava entre os maiores heróis americanos, não apenas do seu tempo, mas de todos os tempos", destacou Obama, no comunicado sobre o astronauta nascido a 5 de agosto de 1930, em Wapakoneta, no estado do Ohio.
Para o presidente norte-americano, Armstrong e a tripulação da Apollo 11 levaram consigo as aspirações de todo o país e ensinou-lhe "o enorme poder de um pequeno passo, ao pisar a lua", deixando "um legado que permanece para sempre".
"Quando Neil pisou a superfície da lua pela primeira vez, foi uma proeza humana que nunca mais será esquecida", acrescentou.
O presidente norte-americano considerou ainda que o "espírito de descoberta" de Armstrong "continua vivo em todos os homens e mulheres que dedicaram as suas vidas a explorar o desconhecido, incluindo aqueles que estão a assegurar-se de que chegaremos mais alto e mais longe no espaço".
Neil Armstrong tinha sido operado ao coração no início de agosto, e de acordo com a família, faleceu na sequência de complicações após uma cirurgia cardiovascular para desbloquear as artérias coronárias.