A Organização Mundial de Saúde confirmou, esta terça-feira, que Espanha está livre do vírus do ébola, felicitando o país pela forma como trabalhou para controlar a propagação da doença.
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Em reação ao anúncio da OMS, o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, manifestou a sua satisfação, afirmando tratar-se de um sucesso do sistema de saúde nacional e dos respetivos profissionais.
"Demonstra a capacidade de lutar contra esta doença", escreveu o chefe do Governo espanhol na sua conta na rede social Twitter.
"Espanha está livre do ébola, satisfeito. Um sucesso do sistema de saúde e dos seus profissionais", acrescentou.
Para declarar um país livre do vírus têm de passar 42 dias - o dobro do período de incubação - sem que surja nenhum caso.
O anúncio da OMS acontece após 42 dias da realização da segunda análise negativa à auxiliar de enfermagem espanhola Teresa Romero e depois de uma voluntária dos Médicos sem Fronteiras (MSF), sob vigilância no Hospital Carlos III de Madrid, não apresentar sintomas da doença.
Teresa Romero, de 44 anos, foi o primeiro caso de contágio do vírus do ébola fora de África.
O mais recente balanço da epidemia do ébola, da responsabilidade da OMS e revisto na segunda-feira, dava conta de cerca de seis mil mortos.
Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa, todos países da África Ocidental, continuam a ser as áreas mais afetadas pela doença.
A 28 de novembro, havia 2155 casos na Guiné-Conacri, com 1312 mortos, 7635 casos na Libéria, com 3145 mortos, e 7109 na Serra Leoa, com 1530 vítimas mortais.