O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, chega, esta quarta-feira, ao Rio de Janeiro, no Brasil, para participar na conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável Rio+20, vindo de Lima, no Peru.
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Pedro Passos Coelho começou em Lima, na segunda-feira, uma viagem de seis dias a que se referiu como o seu "primeiro périplo oficial à América Latina enquanto primeiro-ministro de Portugal", que terminará em Bogotá, na Colômbia.
A ministra do Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, também vai participar na Rio+20, assim como o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, que deverá encontrar-se com Passos Coelho no Rio de Janeiro e seguir com ele para Bogotá.
Hoje, o programa de Passos Coelho, já confirmado, inclui a sessão de abertura da conferência Rio+20 e uma receção oferecida pela Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, aos chefes de Estado e de Governo estrangeiros.
Na quinta-feira, além de participar no segundo dia de trabalhos da Rio+20, o primeiro-ministro visita o Real Gabinete Português de Leitura e janta com empresários.
Do Brasil, Passos Coelho segue para a Colômbia, na sexta-feira de manhã.
Na terça-feira, no Peru, o primeiro-ministro assinalou as "taxas robustas" de crescimento destas economias sul-americanas e afirmou aos jornalistas ter "uma expectativa muito positiva sobre esta viagem e sobre os efeitos económicos que ela pode ter para Portugal".
Segundo Passos Coelho, "é essencial que estes países olhem para Portugal com confiança e que as empresas portuguesas vejam as oportunidades que estão a aparecer em domínios como as infraestruturas tecnológicas, as infraestruturas viárias, na área do turismo, na área da energia, das telecomunicações, das comunicações digitais".
O primeiro-ministro considerou que o comportamento das exportações portuguesas "é decisivo neste período particularmente difícil" da economia nacional, "mas é também importante como estratégia de médio, longo prazo".
"A economia portuguesa precisa de estar mais aberta ao exterior, os nossos produtos precisam de chegar a mais mercados, o investimento português no exterior e a atração de investimento externo são decisivos nos próximos anos", reforçou.