O presidente da Federação Nacional de Educação admitiu, esta segunda-feira, que as propostas do Ministério da Educação para os professores "são um ponto de partida para continuar o trabalho e apostar na convergência".
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Sem revelar o teor do documento, à saída da demorada reunião que manteve no Ministério da Educação, João Dias da Silva disse que as propostas "contêm alguns aspetos que significam alterações" em matérias como a mobilidade interna dos professores.
João Dias da Silva disse que "o documento não corresponde à totalidade das pretensões da FNE e que em alguns pontos se distancia das posições da organização sindical".
O dirigente considerou, contudo, que o Ministério da Educação deu "respostas para que as situações sejam tratadas" de acordo com as necessidades do sistema, mas também em "respeito pelos direitos dos professores".
O sindicalista vincou que ainda "não se está a falar de um acordo" com o Governo, mas assinalou ser possível chegar a "uma posição que possa acabar" com a atual "intranquilidade que se vive" no ensino.
João Dias da Silva adiantou que a FNE vai analisar o documento hoje entregue pelo Ministério da Educação e que terça-feira volta à mesa de negociações.
Na terça-feira, a partir das 10 horas, os 10 sindicatos de professores voltam a reunir-se com responsáveis do Ministério da Educação para debater o documento hoje entregue pela tutela.
Hoje, o Ministério da Educação e os sindicatos estiveram reunidos desde as 10 horas em quatro mesas negociais, encontros que se prolongaram até cerca das 21.30 horas.